11 meses

Deus meu! Quase tive um treco quando escrevi esse título. 11? 11 meses? No creo! Meu pequeno está prestes a completar o seu primeiro aninho. Mas já? Porque passas tão rápido, tempo?

Se poderia aproveitar mais eu não sei mas que eu tento curtir cada minutinho de vida do Davi, ahhhh isso eu tento. Na minha loucura do dia-a-dia, na correria de sair de casa para deixá-lo na minha mãe, quando estou atrasada para atender um cliente, quando os olhos estão fechando de sono, eu NUNCA deixo passar a oportunidade de receber um sorriso, um chamego, um olhar carinhoso do pequeno. Ser mãe foi uma das coisas mais felizes que aconteceu na minha vida. Como eu amo tê-lo pertinho de mim, como eu amo cuidar dele, como eu amo a sua companhia, como a minha família é mais família.

(enxuga as lágrimas e segue a diante)

Davi está foférrimo (e quando o assunto é ele, eu não sou nada modesta!). Faz cada gracinha linda e aprende com muita facilidade as palhaçadas do papai. É um tal de sacode a cabeça pra lá e pra cá, coloca o dedo na boca e puxa para fazer um barulhinho, meche no nosso umbigo e vive chamando Chico. Percebemos claramente o quanto ele reconhece as coisas pelo nome. Já sabe o que é carro, sapo, telefone. Reconhece as pessoas do seu convívio próximo. Se estamos reunidos na sala e perguntamos pelos nomes das pessoas ele as identifica pelo olhar.

Aprendeu a fazer um aninho com a mão e imediatamente bate palminhas para os parabéns. Ás vezes inverte tudo e é lindo assim mesmo. Aponta o que quer, fala “dá”, “qué” e faz vem com a mãozinha. E quando quer chamar a atenção dá umas gargalhadas forçadas arrancando gargalhadas sinceras de todo mundo.

Faz uma pirracinha básica quando quer as coisas e dizemos não. Se joga para trás, sofreeee! Ama controles, telefones sem fio, celulares, principalmente porque são “proibidos” para ele. Também ama brincar com os utensílios domésticos. Abre a gaveta e tira um a um. Se conseguir pegar uma panela é batuque na certa.

Com a chupeta, eliminamos a mamadeira de depois do almoço e agora ele toma duas por dia: uma de noite e outra de madrugada. Para a minha decepção, tenho sentido ele bem viciadinho nessa da madrugada. Faz umas duas semanas q ele acorda uma vez todas as noites. E a pergunta que não quer calar: quando ele vai dormir a noite toda? Sem chances de tentarmos tirar essa mamadeira agora já que estamos exaustos e dormindo pouco por conta do trabalho. Mas os planos são começar a tentar tirar depois das férias de final de ano.

Comeu o primeiro biscoito e ficou alucinado. Só damos depois de algumas refeições já que é um excelente recurso para distraí-lo. E só de uma marca: um água light preto da Piraquê. Sigo na luta por uma alimentação muito saudável até 2 anos. Pretendo não dar nada com açúcar, refrigerantes, biscoito maizena, danoninho. Acho importante mantê-los longe das guloseimas nesse período inicial de formação do paladar. Davi já não gosta muito de fruta, se eu abrir a guarda, aí q ele não vai querer mesmo…

O pequeno também está dando os primeiros passos. Fica em pé direto e vai andando entre sofás, mesas e cadeiras. Volta e meia dá uns passinhos sozinho. A gente até achava que ele ia andar antes dos 11 meses mas infelizmente ele caiu na semana passada, cortou a sobrancelha, ficou todo ensaguentado e perdeu um pouco da coragem. Normal! Acontece! Eu só não estou preparada pra outra.

Foi um susto danado ver o Davi com o rostinho cortado, sangrando e chorando muito. Ele estava na sala, o Leandro sentado do lado dele. Ia sair do rac para o sofá mas resolveu desviar a rota, se desequilibrou e caiu de cara na caixa de brinquedos. Abriu na hora. Ligamos para pediatra, enviei uma foto do corte (viva a modernidade!!!) e ele deixou ao nosso critério dar ponto ou não. Optamos por deixar cicatrizar naturalmente e foi a melhor coisa. Uma semana depois já está praticamente bom. Criança tem essa vantagem: tudo cicatriza muito rápido.

Não vi esse último mês passar. Final de ano tem dessas coisas! É tanto assunto na cabeça, tanta providencia a ser tomada, que o tempo passa e a gente nem vê. Só sente a alegria de comemorar aqui mais um mês de muita vida.

trabalho

Eu tô trabalhando muito. De domingo a domingo. Todo segundo semestre é assim. Desde primeiro de setembro que não temos um sábado de folga. E se temos muitos casamentos significa que também precisaremos de muitas horas dedicadas à edição de todo esse material. Significa também que a jornada tá dura já que agora eu tenho um filho que depende de mim para tudo: comer, tomar banho, brincar. Significa que precisamos reduzir os passeios ao ar livre e as pedaladas nos dias lindos. A média do sono está em seis horas por dia, o corpo está pesado, a tendinite gritando, a bursite chegando e a mente sonhando com as férias. Contudo, tô feliz!

Graças a Deus tenho um trabalho! Graças a Deus tenho esse trabalho! Além de trabalhar com gente feliz, com energia boa, com pessoas que transbordam de AMOR, com coisas bonitas que me fazem esquecer o cansaço, com música animada e com retorno financeiro satisfatório, a maior parte do trabalho posso fazer de casa. E estar em casa a maior parte do tempo significa participar ativamente da rotina do Davi.

Qual trabalho convencional me permitiria acordar pela manhã e ficar de chameguinho na cama? Preparar com todo o carinho o pratinho do filho, dividindo os alimentos por cores? Dar a comida, fazendo aviãozinho, cantando musiquinha e contando historinhas? E brincar no banho? E sentar no tapete a qualquer hora para mostrar o quão legal é aquele brinquedo? E ter a paciência de não substituir a fruta por um biscoito quando o filho tranca a boca e não come a dita cuja por nada?

É ruim não poder levá-lo ao aniversário da prima no sábado à noite porque estamos fotografando? Claro! É ruim trabalhar muito e não conseguir dar uma voltinha no Campo de São Bento numa manhã de domingo? Sim! Nada na vida é perfeito e essa é a desvantagem do nosso trabalho. E o Davi está aprendendo desde cedo que numa família unida é assim que as coisas funcionam. Cada um dá a sua contribuição para o bem estar coletivo.

Comecei a pensar mais nisso depois de ler esse post da Glauciana, do Coisa de Mãe. Como jornalista, sei bem como é dura a vida dos coleguinhas. Trabalhei quase três anos como repórter do falecido JB (ele ainda existe mas para mim como morto-vivo) e ali decidi que não queria essa vida louca. Passei os últimos dias pensando em como tudo poderia ser diferente, o quanto eu poderia estar sofrendo por ter que sair de casa às 7h e voltar às 21h e delegar os cuidados e as atividades que tanto gosto de fazer para terceiros.

Por outro lado, apesar desse lado amélia que não me larga, amo ter independência, gosto de ter um trabalho, de sair sozinha, de viver um pouco o além da casa. E a fotografia me proporciona tudo isso, mesmo com muito trabalho. Por essas e outras cheguei a uma conclusão: MEU TRABALHO É PRIORIDADE PORQUE ME PERMITE PRIORIZAR A FAMÍLIA.

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É por isso que o ritmo por aqui está lento apesar da velocidade como o Davi se desenvolve. Ainda não consegui falar sobre o desmame definitivo, as gracinhas deliciosas, os primeiros passos, a relação com o Chico. Mas em breve, muito breve, prometo deixar aqui o nosso relato. Me aguardem!

desmame noturno

Faz quase um mês q estamos batalhando pelo desmame noturno. Davi chegou ao ponto de acordar de hora em hora durante uma semana. Não dava mais para continuar. Ou eu SURTAVA ou ele ia dormir na minha cama ou a gente fazia o q o pediatra tinha autorizado e q era mais coerente: o desmame da noite.

Surtar não dava pq mais do q nunca o Davi precisava da minha força e segurança para mostrar q aquilo não era necessário para sua vida. Passamos por outros momentos difíceis e sempre me mantive calma. Não era agora, numa “ótima” oportunidade de mostrá-lo quem estava no controle, q eu ia desistir.

Cama compartilhada sempre foi um dos meus principais medo. Eu, Camilla, casada com o Leandro, sempre tentei evitar q o Davi estivesse na cama com a gente. Primeiro pq acredito q na vida tudo precisa ter ordem. A cama é do papai e da mamãe, o berço é do Davi. Fizemos um quarto lindo para recebê-lo e precisamos usá-lo. Segundo pq o Chico, nosso cachorro, dorme nos nossos pés. Agora isso nem é mais um problema pq os dois já se enroscam q é uma beleza. Mas no início eu tinha medo desse contato muito próximo.

E aí vcs vão me perguntar: ué, cadê a ordem? Bom, o Chico é um cachorro. A hora q eu não quiser mais q ele durma nos nossos pés, eu posso colocá-lo para fora do quarto e fechar a porta. Ele não vai chorar, esperniar. Vai simplesmente dormir na sua caminha. Fácil assim! Como ele se comporta bem, resolvemos manter o padrão pré-Davi. (temos certeza q muito em breve ele vai mudar de cama. Ou alguém duvida q os pés do Davi serão muito mais atraentes para ele?)

Por último, o Davi passa o dia todo com a gente, o q já cria uma certa dependência. Preciso trabalhar e ele precisa dormir com alguém para isso. Imagina se ele dormisse na nossa cama? Tudo poderia ser bem mais difícil.

O fato é q desejo muito q o Davi tenha autonomia, disciplina e segurança. Acredito q tudo q fizermos agora será mais fácil para ele mais tarde. Acho muito mais difícil tirar da cama depois. É lógico q ele pode ficar doente e por cansaço eu colocá-lo na cama comigo e ele acabar não saindo. Não estou livre disso. Mas, enquanto tiver força, prefiro levantar de hora em hora para amamentá-lo na poltrona.

Por essas e outras, respiramos fundo e partimos para o desmame noturno. Dentro de nós, algo dizia q seria o melhor para ele. A primeira noite foi pavorosa. Amamentei e uma hora depois estava o baixinho acordado. Leandro pegou ele no colo, conversou, explicou q ele tinha acabado de mamar e q era a hora de dormir. Ele chorou mais de 30 minutos. Era um choro sentido, alto, revoltado, de quem não estava sendo atendido. Meu coração doía de ouvir e de não poder chegar nem perto. Quanto mais cheiro do peito ele sentisse, mais sofrido seria. Tentava me distrair com outras coisas mas as lágrimas insistiam em cair. Repetia um mantra para mim mesma: vai ser melhor para ele, vai ser melhor para ele. Até q ele dormiu. E dormiu por 3 horas seguidas, o q não acontecia há muuuuuito tempo. Era o sinal q devíamos continuar com a orientação do pediatra.

O segundo dia tb foi difícil. Ele chorou mais do q o primeiro. Nos mantivemos firmes. Ele já tinha dormido melhor no dia anterior. Pensava: precisamos estar no controle. Isso faria toda a diferença no nosso caminho. E deu certo de novo. Ele dormiu umas quatro horas. A partir da terceira noite as coisas começaram a melhorar. O Davi já aceitava dormir com o Leandro. Mas tinha q ser o Leandro. Comigo a história era bem diferente. Cheguei a tentar fazê-lo dormir uma vez mas não deu muito certo. Ele não parava de chorar, já era madrugada, Leandro estava preocupado com os vizinhos e eu acabei cedendo. Foi a primeira e última vez q tentei. Prefiro não tentar do q tentar e ceder no final. Se eu levantar, já amamento logo.

Quase sempre o Leandro faz o Davi dormir. Ele acorda umas 3 horas depois, o papai nina ele de novo ou dá uma mamadeira e ele dorme mais umas 3 horas. Até tem dias q ele dorme quatro, cinco horas direto (e isso tem se repetido cada vez mais). Mas na maioria das vezes o esquema funciona assim. Aí eu levanto e dou mama. Ele dorme mais umas duas ou três horas e mama de novo. E acorda com outra fisionomia: sem chorar, sozinho, levanta e fica em pé no berço, conversando sabe-se lá com quem.

Estamos longe do ideal da noite inteira de sono. Mas já conseguimos mudar a realidade de acordar muitas vezes de madrugada. Hoje eu levanto umas duas vezes e acho isso o máximo.

Faz umas duas semanas q tb tiramos o peito antes da soneca da tarde. E já estamos sentindo a diferença. A rotina de sono do dia melhorou MUITO. Na maioria das vezes, ele dorme quase duas horas. Antes, ele acordava de 30 em 30 minutos e sempre chorando muito por ter acordado. Agora dificilmente ele dorme menos de uma hora e acorda de um jeito bem mais feliz e satisfeito.

A nossa idéia é desvincular o sono do peito. Assim será mais fácil para o desmame definitivo. Sim, nós já optamos pelo desmame. No início me senti uma megera só de pensar nisso. Mas agora, com o apoio do Leandro (sempre ele!) já me livrei da bendita culpa e me resolvi com a questão. Psicologicamente falando, acreditamos q será o melhor para ele nesse momento. Mas esse assunto polêmico fica para um próximo post. Wish me lucky!!!

(alô, alô companheiros de blog, essa é apenas a minha opção enquanto mãe. Eu acho mesmo q todo mundo precisa estar bem resolvido com as suas questões. Se o seu filho dorme na sua cama e vc é feliz assim, viva esse momento sem culpa. Uma hora ele vai querer voltar para o quarto dele. Caminhos diferentes levam ao mesmo lugar! O tempo está passando MUITO rápido, não dá para ficar perdendo tempo com sofrimentos. Vambora ser feliz, minha gente! Nossos pequenos merecem!!!)

oito meses

Agosto é um mês especial e o dia 22, o mais especial dos dias. Davi faz oito meses e nós, 3 anos de casados. E como fomos felizes naquele 22 de agosto! O segundo dia mais feliz de toda a vida, depois do 22 em q o Davi chegou ao nosso mundo. Em agosto de 2009, o Davi nascia dentro dos nossos corações. O sonho passou a ser plano e nós nos prepararamos para recebê-lo. Hoje ele é o convidado ilustre da nossa comemoração. Hoje ele é nosso maior motivo para sorrir. Bora comemorar essa duplicidade de alegria!

E aos sete meses, Davi ganhou o mundo. Descobriu o poder q tem nos joelhos e engatinha por toda a casa. Mas ainda quer a gente sempre por perto. Virou meu companheiro de cozinha, observa o papai tomando banho e invade o escritório sempre q lhe é permitido. Os fios são uma grande atração, aprendeu a abrir gavetas, descobriu onde fica a comida do Chico e nunca ouviu tantos nãos em sua vida.

Fica em pé em tudo: no sofá, na mesa, na cama, no Chico, na gente. Quase sempre solta uma das mãos e passa de um lugar para outro. Por enquanto, não precisei tirar os objetos de decoração do lugar. Estou tentando ensiná-lo através da repetição do não. Aliás, precisamos estar sempre atentos. Um descuido e o carregador de celular ligado na tomada vai pra boca.

Faz duas semanas q batalhamos pelo desmame noturno. E como dói! Dói no coração, na alma. O choro é bem alto, sofrido, de quem quer muito mamar. E chora copiosamente. Voltamos aos tempos das cólicas. O Leandro consola ele enquanto eu fico desolada no sofá rezando para ele acalmar. Mas quando ele dorme de novo me dá um orgulho enorme da gente. Tenho certeza q estamos dando um passo importante nessa relação de pais e filho. O Davi não precisa mais mamar e nós precisamos mostrar isso pra ele de alguma forma. Ainda estamos no início do processo. Se não der certo, pelo menos tentamos.

Também dá gosto de ver a relação q está criando com o Chico. Fica louco com o irmão, acorda procurando por ele. Persegue Chico pela casa, numa fase total “felício”. Agarra, belisca, puxa o rabo. Já conseguiu arrancar duas rosnadas do cachorro-gente, q é um anjo. O máximo q ele faz é ir para o lado oposto do Davi. Mas agora q o menininho engatinha tá difícil de conseguir fugir.

No mais, está cada dia mais loiro, faz uma carinha linda quando ri e fecha os olhinhos (me derreto!), de bom humor dá beijo na bochecha, “dança” enquanto o papai faz hip hop, bate valeu e está frequentando um grupinho de psicomotricidade. Numa das nossas piores recordações, caiu da cama pela primeira vez. Mas esse é assunto para um post inteiro.

Muitos suspiros para essa comemoração dupla. Viva o (nosso) AMOR!

super pai

Ele sempre sonhou em ser pai. Deixava isso bem claro ainda quando éramos adolescentes. Esperou longos 10 anos para receber a melhor notícia da sua vida. E a notícia não poderia ter chegado da melhor forma. Lembro bem da sua reação quando apareceu as tirinhas azuis no teste de farmácia. Sua carinha de quem não estava acreditando veio acompanhanda de um brilho nos olhos e de muita emoção. A mesma emoção de quando me esperava no altar. Nunca vou me esquecer das suas mais sinceras lágrimas enquanto caminhava na sua direção. Dois anos depois do nosso sim para sempre, havia chegado a hora de gerar o fruto no nosso antigo amor. Davi estava com a gente.

Ainda na barriga, Davi teve um super pai. O pai q protegia a mamãe das sacolas pesadas do supermercado, q ia pro futebol sonhando com o dia q levaria o filho junto, q curtia vê-lo nas ultrassonografias. O pai q fazia carinho na barriga de madrugada e q passava horas conversando com a mamãe sobre o q seria bom para o futuro do filho. O pai q pulou da cama com empolgação às 5h da manhã no dia q o Davi resolveu vir ao mundo.

Ainda assim, nada se compara ao pai q viu primeiro o Davi deixar o calorzinho da barriga. Esse pai passou a noite no hospital com a mãe e o filho recém-chegado, deu o primeiro banho, acordou nas primeiras madrugadas. Os primeiros dias passaram, as cólicas chegaram e foi o pai quem acalentou o pequeno todas vezes q o filho chorou copiosamente de “dorzinha”. Se o Davi começava a chorar e o pai estava na rua, um telefonema e dez minutos bastavam para o pai estar de volta em casa. Na única madrugada q o Davi passou praticamente em claro foi o pai o responsável por consegui-lo fazer dormir pelo menos algumas horinhas.

O pai também segurou o filho para tomar todas as vacinas com o amor, a segurança e a firmeza necessárias para transmitir o máximo de tranquilidade para o bebê ainda tão pequenino. Ah, ele tb cortou as unhas e deu muitos banhos no Davi. No ofurô, na banheira e no chuveiro. E o banho era tão bom q se o Davi estivesse chorando e ouvisse o barulho do chuveiro, parava na hora.

Esse pai acorda junto com o filho, leva pra passear, anda de bicicleta, dá comidinha, ensinou a fazer indiozinho, canta o hino do Flamengo todos os dias, ensinou a bater palminhas, engatinhou junto, arranca risadas daquelas q faz bem aos ouvidos. Conversa pra caramba com o filho, está sendo bem forte na tentativa do desmame noturno e faz toda a família muito feliz. Esse pai tem defeitos? Sim, alguns. No entanto, pequenos diante das suas qualidades.

O Davi é um privilegiado e o Leandro é muito mais do q o pai q sonhei pro meu filho. Ele é o nosso AMOR e isso é PRA SEMPRE! Feliz dia dos pais, melhor pai do mundo! Agradeço a Deus todos os dias por ter te colocado no nosso caminho! TE AMO!

(Na última semana, o Davi começou a soltar a voz e repetir sílabas. Adivinha as primeiras? Pa pa pa! Se é papai não temos certeza mas q esse pai merecia, ah ele merecia!!!!!!!!!)

papel de pai

(O dia dos pais é domingo e em homenagem a esses homens super especiais resolvi publicar uma coluna q escrevi pro Vestida de Mãe há um tempinho atrás)

Uma das coisas que mais gosto de fazer na vida é cuidar. Da casa, do marido, do trabalho e agora do filho. Apesar de por um lado buscar a tão sonhada independência feminina, por outro, assumo com prazer o papel da esposa clássica, aquela que cozinha, organiza e coloca o lar em ordem. Até o Davi nascer era mais fácil exercer esse papel. No entanto, o tempo está cada vez mais curto. E eu já sabia que assim seria. Por isso, ainda na gravidez, me preocupei em incentivar o Leandro a assumir responsabilidades com o Davi.

O primeiro passo foi fazer um curso de banho e primeiros cuidados com uma doula bem conhecida aqui no Rio, a Stephanie, do Grupo Prepar. Acertei em cheio ao incentivar o Leandro a dar banhos no Davi. Ele estava super disposto a ser uma pai presente e o banho seria um momento bastante prazeroso para os dois.

Desde o primeiro banho (foi o Leandro quem deu), quase todos os banhos do Davi são no chuveiro com o pai. Isso ajudou a criar uma relação de segurança entre eles que será levada para toda a vida. Nós, mães, além de carregar os filhos por 9 meses, ainda os alimentamos. Nosso vínculo com eles é forte desde o início. Com os pais, é um pouco diferente. O vínculo paterno é construído ao longo da convivência (falo apenas de vínculo, não de amor). Quando o pai assume uma responsabilidade dessas, ele acaba antecipando a solidificação desse vínculo.

Foi o que aconteceu com o Leandro e Davi. A partir do banho, o Leandro foi assumindo tudo que não precisasse exclusivamente de mim. Todas as vezes que o Davi teve cólicas (e não foram poucas) foi ele quem o acalentou enquanto eu estava desolada no sofá. Quem segura o Davi para tomar as vacinas é ele. Foi ele quem cortou as unhas nas primeiras vezes e também é ele quem leva para passear na pracinha enquanto a mamãe resolve alguma pendência do trabalho ou visita à manicure. Aproveitamos o fato de trabalhar em casa para participarmos ativamente da vida do Davi.

Eu amo demais o meu filho, cuido muito bem dele mas nunca quis assumir o papel de super-mãe-que-faz-tudo. Acho muito importante dividir as responsabilidades com o pai. Importante para mim, que entre uma mamada e outra posso respirar ares diferentes e principalmente para o Davi que poderá contar com o pai para qualquer coisa. Além disso, se tem coisas que o Leandro faz melhor do que eu porque não passar para ele?

Diversas foram as sensações nesses primeiros cinco meses do Davi. Estreitamos os nossos laços enquanto família, conhecemos um amor diferente de tudo que já sentimos e tivemos calma para passar pelos momentos difíceis. E isso só fez nos fortalecer. Obrigada Leandro, por você cuidar tão bem da gente. Lá na frente o Davi vai sentir o mesmo orgulho grandão que eu tenho de você.

show do papai para o Davi

Que o Leandro seria um pai super brincalhão eu tinha certeza. Arrancar gargalhadas minhas é a sua especialidade aqui em casa. Mas, ainda assim, ele consegue me surpreender na criatividade.

Essa semana, Davi acordou e ficou quietinho no berço. Deixei o Leandro com ele e fui tomar banho. Quando voltei, uns 30 minutos depois, encontrei o filho ainda no berço (milagre!) e o Leandro com um violão de brinquedo cantando O sapo não lava o pé em várias versões para ele. O Davi olhava fixamente para o pai, balançava as perninhas e volta e meia soltava uns risinhos gostosos. O Leandro super investia nas versões. E eu acompanhava tudo com gosto de ver a forma saudável e feliz como eles estão construindo essa bonita relação de pai e filho.

Ah, fotografei e filmei tb, né? O vídeo vcs podem ver AQUI (as versões reggae e brega são ótimas!).

 

O sapo e o violão foram lembranças do aniversário do Bernardo, melhor amigo do Davi e nosso afilhado. Lindos, né?

dia feliz, dia das mães

Ser mãe era um sonho antigo. Me lembro q quando criança brincava com as minhas bonecas imaginando o dia em q a brincadeira seria de verdade. Brincar de casinha era a brincadeira favorita. Cuidar do marido, do filho e da casa sempre esteve nos meus planos. Os anos se passaram, parei de brincar, mas continuei sonhando com o dia de ser mãe.

As brincadeiras se foram e vieram os sobrinhos. Dos Leandro, q tomei para mim. Voltei a brincar de casinha mas agora com bonecos de verdade. Passeava, levava pro shopping, trocava fraldas, dormia abraçadinho, brincava de boneca. Curtimos muito. Eu, ele e eles. Só a parte boa, sem o peso da educação.

Mais alguns anos se passaram e nós casamos. Já tinha uma casa para cuidar e um marido para amar. Dois meses depois, ganhei um filho. Um filho cachorro. O Chico se tornou membro da família. E eu cuidava dele como se fosse mesmo. Conversava, dava carinho, abraços, passeava, curtia as gracinhas, chamava de filho. Mas ainda faltava. Faltava alguém para completar a nossa vida, para ter o sonho realizado. Alguém q fosse a união de nós dois, o resultado concreto do amor construído durante todos esses anos.

E aí o Davi chegou. Ficou 38 semanas guardadinho na minha barriga sendo acariciado todos os dias pelo papai. Trouxe com ele um amor q ainda não tínhamos experimentado. Um amor exagerado, desmedido e repetitivo. Hoje, consigo me imaginar sem muitas pessoas q amo muito mas não consigo me imaginar sem o Davi.

Cada sorriso, cada olhar, cada gracinha, cada susurro. Só tenho a agradecer. Davi, obrigada por ter me escolhido para dividirmos com amor os ciclos da vida. Deus, muito obrigada pela permissão de viver esse momento, de conhecer esse amor, de ser feliz, de ser MÃE.

FELIZ DIA DAS MÃES para mim, para minha mãe q desempenhou com maestria esse papel, para a minha sogra q fez o marido mais perfeito do mundo e para todas as outras mães q compartilham comigo essa alegria!

gostoso pra chuchu chuá chuá

Davi adora banhos. Sempre gostou. Não me lembro de um banho que ele tenha chorado. E essa foi uma das nossas preocupações antes dele nascer. Nas minhas pesquisas, descobri que o choro no banho não precisava ser regra e q existia algumas formas de tornar esse momento bastante prazeroso. Também  achava importante q o Leandro assumisse alguma responsabilidade diária do Davi. Conversamos e ele super aprovou a idéia mas ficou um pouco inseguro já q nunca tinha dado banho em recém-nascidos. Foi aí q resolvemos fazer o curso de banho da Stephanie, uma doula q oferece diversos cursos para casais grávidos no Rio.

O curso foi ótimo e nos deu segurança para simplificar o máximo possível esse momento. Aprendemos muitas coisas, entre elas:

* não precisa ferver a água antes. Não vai acontecer nada com o bebê se ele tomar banho com a água do chuveiro. Davi nunca teve nenhuma reação na pele por causa disso;

* a banheira deve estar completamente cheia para o corpo do bebê ficar todo coberto de água e ele não sentir frio. Esse é o segredo para o bebê não chorar e se sentir confortável nela. E o fato de não ferver a água para o banho é fundamental para isso. É impossível ferver a quantidade de água necessária para encher uma banheira. Não se preocupe, ele não se afogará;

* o banho de chuveiro com o pai ou a mãe é o q o dará maior segurança. Experimente a primeira vez e confirmará a minha tese;

* eles adoram o banho de ofurô q lembra a posição q estavam no útero. O Davi dormiu nas primeiras vezes q tomou esse banho q deve ser dado no balde adequado para bebês, o Tummy Tub;

* o banho antes de dormir é ótimo para relaxar e ajuda a estabelecer a rotina do sono.

Contrariando as expectativas, o Leandro foi corajoso e deu o primeiro banho do Davi. E desde o início é ele quem dá a maioria dos banhos. Quando o Davi tinha 7 dias, experimentamos o banho de chuveiro. Ele ficou todo relaxado no colo do papai e adorou o jato forte de água nas costas. A partir daí, a maioria dos banhos do Davi são no chuveiro. É super prático para nós e sacrifica menos a coluna. Só é preciso atenção na hora de ensaboar. Melhor fazer por partes para eles não ficarem muito escorregadios.

Só dei banho no Davi quando ele já tinha uns 15 dias e mesmo assim pq o Leandro não estava em casa. E até hoje o banho é tarefa do pai. A mamãe fica menos sobrecarregada, o papai fica mais próximo do filho e a hora do banho é uma bagunça só. Gostoso pra chuchu, chuá, chuá…

 

A QUEM INTERESSAR:

Stéphanie – Grupo Prepar: http://www.stephanieprepar.com.br/

Balde Tummy Tub – http://www.bebestore.com.br/produto-6-39-40-8214-BANHEIRA-TUMMY-TUB-AZUL-TUMMY-TUB.html

4 meses

Hoje o Davi faz 4 meses. Quatro meses de muitas conquistas (e espero q assim seja todos os meses para toda vida!). As cólicas nos deram adeus de vez, as gargalhadas deixa-nos orgulhosos, a conversa já faz parte do nosso dia a dia, ele interage como nunca com outras pessoas, os olhares são super expressivos e entregam q ele já nos identifica como pai e mãe. Davi já rola de costas para frente e se esforça bastante para fazer o contrário, a mão e os brinquedos vivem na boca, a admiração pelo Chico cresce a cada dia, está cada vez mais roliço e fica sozinho com o papai durante algumas horinhas para a mamãe resolver assuntos femininos. Tudo bem q o sono não é lá grandes coisas mas com tantas conquistas isso se torna bem pequeno.

Hoje o nosso amor por ele só aumenta. Hoje somos mais felizes. Hoje nossa casa é mais completa. E eu espero repetir isso em todos os posts comemorativos de novos meses!

VIVA O DAVI!